Hugo Santos e Segway Powersports. Sem temer lugar algum

Março 29, 2022

Um largo sorriso era o traço comum a todos os elementos da Multimoto que durante uma semana labutaram no duro, mesmo sob um tempo inclemente, para preparar a apresentação aos concessionários e meios de comunicação especializada da gama de veículos de todo-o-terreno da Segway Powersports. As jornadas duravam o dia inteiro, onde duas pistas desenhadas…

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Hugo Santos e Segway Powersports. Sem temer lugar algum 7

Um largo sorriso era o traço comum a todos os elementos da Multimoto que durante uma semana labutaram no duro, mesmo sob um tempo inclemente, para preparar a apresentação aos concessionários e meios de comunicação especializada da gama de veículos de todo-o-terreno da Segway Powersports.

As jornadas duravam o dia inteiro, onde duas pistas desenhadas numa herdade, ou ‘finca’, de 600 hectares, permitiam aos ensaiadores de serviço aquilatar o desempenho dos três modelos apresentados: o ‘quad’ de lazer e trabalho Snarler AT6, nas versões longa e curta; o utilitário Fugleman UT10 e o ‘side-by-side’ desportivo Villain SX10.

No final desta maratona ibérica, Hugo Santos, o responsável comercial e de marketing da marca chinesa em Portugal, era um homem feliz e muito motivado pelos comentários recebidos sobre o trio da casa de Pequim.

  • Texto e fotos: Fernando Pedrinho
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Fugleman UT10, o novo UTV da marca de Pequim.

MotoX.pt‘Fear no place’!

Hugo Santos – É um desafio e o lema da Segway Powersports. É também uma aventura que iniciámos com a marca há cerca de um ano, com a sua comercialização e tudo o que teve de ser preparado, uns meses antes, para entrar no mercado. Trata-se de uma marca que pretende liderar com soluções de todo-o-terreno, com a qual estamos a iniciar muito bem e com perspetivas de alcançar os objetivos pretendidos, que passam pela conquista do mercado a nível mundial e em Portugal, obviamente. Os dados estão lançado para que isso aconteça.

MotoX.pt – A Segway Powerports é novíssima, surgiu apenas em 2019…

HS – Sim, precisamente no Salão de Milão, perto do final do ano, mas logo em 2020 as primeiras amostras de pré-produção chegaram aos mercado e a Portugal, concretamente no final desse ano. No primeiro trimestre de 2021 entregaram as primeiras unidades produzidas, com matriculação em Junho. Ou seja, em apenas seis meses e aproveitando somente o segundo semestre, fomos a terceira marca mais vendida no mercado nacional, muito próxima da segunda, que já leva alguns anos de presença, e é por aí que queremos apostar: lutar pela liderança de vendas.

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O Snarler AT6 é um quadriciclo de trabalho e foi o modelo de estreia da Segway Powersports.

MotoX.pt – Adriano Duarte [ndr – o diretor geral da Multimoto], dizia-me ontem ao jantar que o objetivo da marca passa por alcançar mil unidades anuais nos dois mercados ibéricos.

HS – Seguramente que sim, ainda para mais contando agora com a gama completa, pois no ano passado apenas tínhamos um ATV [ndr: o ‘quad’ Snarler] declinado em quatro versões: curto, longo e, dentro destas, as versões ‘standard’ ou ‘full extras’. Agora, com a gama enriquecida com os novos UTV [ndr: o utilitário de trabalho e lazer Fugleman] e SSV [ndr: o ‘side-by-side‘ Villain], temos o claro objetivo de crescer as vendas da marca e chegar ao patamar dos quatro algarismos.  

MotoX.pt –  Como podes resumir cada modelo da gama?

HS – O ATV Snarler é um veículo versátil para trabalho e lazer, puro e duro. Transmite muita confiança a quem se inicia na condução de um ‘quad’ e apaga, de sobremaneira, a imagem do risco associado a estes veículos, dada a segurança que transmite, por via da capacidade de tração. O UTV Fugleman é um veículo surpreendente, focado no mercado de trabalho, mas que rapidamente nos leva para a diversão. É difícil que alguém que o utilize para trabalhar não o ‘puxe’ para uns bons momento de lazer e diversão. É robusto e até algo brusco na resposta de motor, mas capaz de nos catapultar para um patamar ‘fun’ fantástico. Constitui, sem sombra de dúvida, uma surpresa muito positiva. Já o SSV Villain é a nossa estrela e sinónimo de diversão pura. É um veículo onde nos enquadramos, encaixamos na ‘bacquet’ e depois é sorriso de orelha a orelha, seja qual for o percurso.

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A sensação da marca é o SSV Villain SX10. A entrada em competição não deverá tardar muito.

MotoX.pt –  Dentro do leque de marcas representadas pela Multimoto já tinhas sob a tua responsabilidade marcas como a Benelli, Keeway e Linhai. Agora acrescentas mais uma ‘dor de cabeça’ chamada Segway Powersports. Como vais gerir isto tudo?

HS – É verdade (risos). Felizmente, o mercado das duas rodas está muito bem e as nossas marcas representadas têm acompanhado a sua linha de crescimento. A Keeway lidera há vários anos o segmento das 125cc e é a terceira mais vendida no país em termos absolutos. A Benelli é uma marca surpreendente, que renasceu de um passado glorioso e tem projetos a curto e médio prazo muito aliciantes, que também nos vai levar para um rumo de conquista. Com a Segway Powersports, dona de uma história única, o desafio é ainda maior. Trata-se do segmento de todo-o-terreno, trabalho e lazer, onde somos desde há três anos líderes absolutos com a Linhai, um contexto diferente, mas feitas as contas, o trabalho e dedicação das equipas da Multimoto é aplicado de igual para igual a qualquer marca que representemos.

MotoX.pt – De uma forma interessante, já existem projetos para trazer esta marca para a competição. A homologação do chassis e gaiola de proteção ainda terão de ser homologadas mas há uma solicitação específica para o Dakar.

HS – Temos recebido diversas propostas para levar o Villain a competir nos SSV. É uma categoria que está na moda e na qual o nível é muito competitivo. O aparecimento do Villain veio aumentar ainda mais o desejo dos pilotos para o inscreverem em provas e acredito que em breve veremos este modelo desenvolvido por preparadores para esse propósito. Falta ainda a homologação para poder correr nas bajas, mas acredito que muito em breve estaremos também nesse palco. Entre uma das propostas que nos chegou, conta-se uma para o Dakar de 2022, aqui pegando já na componente híbrida, tendo em conta que a ASO reduz para metade o valor da inscrição para quem alinhe com um veículo que apele à eficiência energética. Já existe um Villain com motorização híbrida baseado no bicilíndrico térmico de 1000cc, daí surgindo o interesse por ele para quem pretende alinhar nessa categoria. A proposta vai ser analisada conjuntamente com a fábrica e esperemos que rapidamente possamos ter o nosso SSV a participar nos vários campeonatos e provas desportivas [ndr: sabemos tratar-se de um piloto amante do râguebi e conta com o apoio de uma petrolífera que tem estado na vanguarda da energia alternativa e sustentável, já participou no Dakar de SSV, e mais não podemos dizer].

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Hugo Santos ‘a bordo’ do Villain SX10 modelo o qual, tal como a restante gama, deverá conhecer em breve uma versão híbrida com motor elétrico e baterias de iões de lítio a combinarem com as duas motorizações a gasolina atualmente disponíveis.

MotoX.pt – Já que falas no assunto, o que nos podes contar do Villain híbrido, que já vimos em diversos vídeos publicitários da marca? Em que fase de desenvolvimento se encontra atualmente?

HS – Já temos connosco uma unidade de pré-produção de um Snarler híbrido para avaliarmos. Posso, também, confirmar-te que já efetuámos o pedido do Villain e Fugleman híbridos, cujas unidades de pré-produção devemos receber lá para o Verão. Vamos ter as duas motorizações, 570cc e 1000cc, combinadas com motor elétrico e bateria, embora ainda não se saiba em detalhe as suas características.

Os dados estão lançados e toda a equipa da Multimoto sem temer lugar algum!

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A motorização híbrida já existe e deverá combinar os motores térmicos de 570cc e 1.000cc, com uma unidade elétrica alimentada por baterias de iões de lítio.

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