Transpirenaica: O arranque

Autor:  Jorge Casais

Agosto 7, 2021

De casa a Hondarribia

  • Texto e fotos: Jorge Casais
Imagem4 - MotoX
Transpirenaica: O arranque 6

Muito tenho ouvido falar dos Pirinéus mas nunca por tal complexo montanhoso andei… Nem de carro! Atravessar o mesmo em alguns pontos, claro que sim! Mas, de facto, percorrer o mesmo de uma ponta a outra era algo que me andava a incomodar.

Porque não então fazer os Pirinéus pela Transpirenaica? Só podia ser! Ou é ou não é. Vai ser, sim senhor, e percorreremos os Pirenéus Ocidentais ou Atlânticos, Pirenéus Altos ou Centrais e os Pirenéus Orientais.

Imagem3 - MotoX
Yamaha T7 (João Araújo), Range Rover (Paulo Casais) e Yamaha ST (Jorge Casais)

Como já vem sendo hábito o passeio anual de verão teria que ser com o ‘Mestre’ João Araújo mas como ultimamente o meu irmão voltou à lide das motos fiz questão que ele viesse também. Infelizmente não é de mota porque tem uma lesão no braço que o impede de andar muitos quilómetros agarrado ao guiador… mas de carro, mesmo se o gozo não é o mesmo, também dá.

E assim, saindo de casa bem cedo, lá fizemos a travessia de Espanha até ‘aterrar’ em Hondarribia.

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Transpirenaica: O arranque 7

Iremos procurar cumprir o melhor possível esta Transpirenaica, com início mesmo junto ao farol de Hondarribia e final no Cabo de Creus. E, se tudo correr dentro do planeado, lá estaremos dentro de 3 dias.

Pelo meio passaremos alguns passos de montanha bem conhecidos. Espero é o meu amigo Odin venha dar uma ajuda aqui abaixo e que o tempo se aguente, pelo menos como quando andei pelo reino da Noruega. Será difícil termos assim tanta sorte quando estamos a falar dos Pirinéus, mas, quem sabe?

Depois de atingirmos o Cabo de Creus iremos procurar realizar algo que depois, se consumado, partilharei daqui a uns dias.

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Transpirenaica: O arranque 8

Mas voltemos à Transpirenaica para dar conta de uma grande surpresa. Ao chegar ao hotel demos de caras com uma verdadeira relíquia, com cerca de 30 anos, que pertence a um casal de alemães. Já de si a mota, pelos anos que possui, demonstra o que é ter confiança numa mota japonesa, mas, o mais relevante ou importante, é o facto de apenas fazerem praticamente ‘off-road’ com este maquinão e, vejam lá, sempre os dois.

Não é ao condutor que tiro o chapéu e faço uma vénia. Quem o merece é a pendura que revela ou uma dose de loucura enorme ou então uma total confiança na perícia do seu marido e condutor. Julgo que deverá ser mais este último caso pois a velha senhora já tem mais de 130.000 km de experiência e realço novamente o facto de o serem, quase sempre, em modo ‘off-road’… Bom, perícia ao condutor não deve faltar. Simplesmente fantástico.

Como é óbvio não nos despedimos sem dar uns sentido parabéns e desejos de boooooooooas curvas.

Imagem6 - MotoX
Transpirenaica: O arranque 9

De Matosinhos a Hondarribia

Quilómetros percorridos – 892 km

Horas efectivas de condução – 08h44m

Total de horas em passeio – 10h45m

Altitude máxima – 1346 m

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