Macbor Montana XR1 125: a pensar na liderança do segmento
Autor: Fernando Pedrinho
Agosto 22, 2023
A Macbor Montana XR1 125 foi uma das pioneiras do segmento trail de oitavo-de-litro e tornou-se num dos modelos mais emblemáticos da marca espanhola. Causa e efeito do sucesso de vendas que alcançou. Renovada para 2023 com uma nova estética, motor e outros argumentos, a mais pequena da família Montana lança novos desafios aos aventureiros e…

A Macbor Montana XR1 125 foi uma das pioneiras do segmento trail de oitavo-de-litro e tornou-se num dos modelos mais emblemáticos da marca espanhola. Causa e efeito do sucesso de vendas que alcançou. Renovada para 2023 com uma nova estética, motor e outros argumentos, a mais pequena da família Montana lança novos desafios aos aventureiros e viajantes. Já agora, porque não de 125?

- Texto: Fernando Pedrinho
- Fotos: Nicky Martinez, Lluis Llurba e Fernando Pedrinho
A Macbor Montana XR1 125 surgiu em 2017 e foi de uma importância elevada para a marca catalã. “Tratou-se de um modelo pioneiro no segmento Aventura 125cc” como referiu Alessandro Bifano, diretor de marketing e comunicação da Motos Bordoy. Que recorda a história para acrescentar “que rapidamente se converteu num modelo emblemático”.

Nos três anos seguintes em que esteve disponível no catálogo da marca fundada pelos dois irmãos Bordoy, o modelo batizado com o nome de um estado setentrional dos Estados Unidos da América, chegou a representar entre 30 e 35% das vendas de modelos de oitavo de litro da casa espanhola, ou algo como 600 a 700 unidades anuais. A norma Euro5 acabou por ficar gravada no epitáfio desta trail 125, em 2021. Que além do sucesso comercial contribuiu ainda para prestigiar e solidificar a imagem da Macbor.

Modelo representativo da essência da marca
“Esta moto recolhe a essência da marca e daquilo que somos. Paixão pelas motos e aventura, ou seja, de tudo o que representa uma moto”, resumia Alessandro Bifano. “A Macbor Montana XR1 125 foi um modelo chave na geração da comunidade Macbor. Apesar de ainda ser uma marca bastante jovem, surgida em 1999 com gama de minimotos para crianças e renascida em 2007 com modelos de 125cc. Mas o tipo de clientes que temos não para de nos surpreender pelo apego e sentimento pela marca. São mais de onze mil pessoas que confiaram em nós, desde 2017, o que nos dá muita responsabilidade”, comentou o italiano. “Esta comunidade de clientes é um ativo da marca!”.

Ainda mais recente em Portugal
Em Portugal, a história da Macbor é ainda mais recente. Iniciou-se em novembro de 2021, “o que devido à proximidade da chegada da Euro 5 não nos permitiu sacar a mesma ‘potência’ de vendas da Macbor Montana XR1 125 que alcançámos em Espanha”, referiu Carlos-López Navarro, o diretor comercial da Motos Bordoy. “Ainda assim, este foi o modelo mais vendido da marca em território luso”, sublinhou Paulo Anjos, o diretor geral da MB Portugal. “Representou 130 unidades, nesse ano, com rotura de ‘stock’, mesmo sabendo-se que estávamos ainda a estabelecer a rede de concessionários”.

Pioneira no segmento
“A Macbor Montana XR1 125 estreou um segmento novo, como é o das oitavo-de-litro de aventura, e desde então o número de propostas de outras marcas duplicou, de ano para ano, até 2021”, realçou Carlos López-Navarro. “Com a chegada da Euro 5, a pandemia e a saída da Macbor, o segmento decaiu, para estabilizar em 2022 e voltar a crescer de novo, já este ano”, concluiu. “Há seis anos, não se apostava no segmento das 125cc como se vê atualmente”, relembrou Alessandro Bifano. “A Macbor foi das primeiras a fazê-lo e agora está a captar muita atenção de um público variado. Desde os jovens recém encartados A1, a automobilistas com a carta B. Jovens e menos jovens com carta A2, que tanto podem andar só em estrada como aventurar-se pelo campo. É um leque de utilizadores é muito diversificado”.

Um novo método de desenvolvimento
Vista como uma referência dentro da gama, a Macbor Montana XR1 125 é muito mais do que apenas um novo modelo, pela forma como foi desenvolvida e representa todo o projeto da marca de Barcelona.
A sua antecessora não era mais do que uma Zongsheng Cyclone RX125, rebatizada Macbor, com a agravante de partilhar a mesma base e imagem com a Vortex RX125. Mas isso muda de forma radical nesta nova versão.
“A XR1 125 de 2023 foi totalmente desenhada em Barcelona”, disse Jaume Dominguéz, o responsável de desenvolvimento da casa catalã. “Até aqui, todos os modelos Macbor surgiam a partir de plataformas existentes, aos quais aplicávamos alterações e melhorias ao nível da ciclística, estética, pintura e outras áreas”, referiu. A Macbor utilizava modelos ‘made in China’ para construir a sua gama, procedimento que conheceu uma alteração significativa a partir da recém-lançada Rockster 125.
“Com estes dois modelos, Rockster e Montana, demos um passo em frente, naquilo a que designamos internamente de Fase 2. Concretamente, redesenhámos por completo toda a moto, com recurso a um estúdio de desenho e engenharia de Barcelona”, que a marca preferiu não revelar a identidade. “Provêm do setor automóvel e são especializados no desenvolvimento de componentes, e com quem temos conseguido uma comunicação muito fluida e um entendimento perfeito”, explicou Jaume. Com a expansão gama 125 além das fronteiras dos dois países ibéricos, como se poderá ver no próximo Salão de Milão, “necessitamos de modelos que sejam 100% Macbor, daí o surgimento da Rockster e da Montana como os primeiros produtos integralmente desenhados pela Macbor”, salientou Alessandro Bifano.

A aventura também se pode fazer de 125!
A Macbor Montana XR1 125 de 2023 apresenta-se como uma trail elegante, polivalente, capaz de trilhar um percurso de fora-de-estrada em ritmo de passeio, ou percorrer um trajeto mais longo de mototurismo à cadência de uma 125cc, obviamente sem descurar o importante uso citadino e interurbano.
“Para considerá-la uma moto trail ou de aventura, focámo-nos num aspeto essencial: a sua condução”, revelou Carlos López. “Que seja fácil e confortável ao conduzir de pé, num percurso fora-de-estrada, e sem esforço. Mesmo sabendo que mais de 95% da sua utilização será feita em cidade ou em estrada.

Daí todo o cuidado colocado na ergonomia para que seja esse o resultado”, aspeto importante para alguém como menos experiência e que dá os primeiros passos na terra. As sensações de naturalidade, ligeireza e confiança imediata resultaram preponderantes nesta escolha, nas voltas que realizámos nas estradas e fora delas, dos Pirenéos Aragoneses. “Procurámos um tipo de equilíbrio que fosse o adequado para este perfil de cliente”, resumiu Alessandro Bifano, “para o qual o todo-o-terreno é quase marginal em face da utilização quotidiana, em que a funcionalidade e o prazer de condução sejam compatíveis e a polivalência seja real. Como dizemos, a nível de conceito, a aventura também se pode buscar de 125!”.

Inspirada no tubarão
A XR1 125 surge com uma linha bem diferente da sua antecessora, que compartilhava a base com a Vortex RX1, tendo por base a Cyclone RX1 fabricada pelo gigante chinês Zongshen.
Mas na nova versão tudo é distinto e a Montana ganha uma identidade própria. “Quisemos obter um veículo que fosse muito eficiente e nesse aspeto de eficiência, a comparação natural recaiu sobre o tubarão, um dos predadores mais eficientes que vagueiam pelos oceanos”, explicou Jaume Rodriguéz. Aplicando esse conceito à parte dianteira da moto, o primeiro elemento a sair de cena foi o muito divulgado ‘bico de pato’, inspirado nas Suzuki DR-Z750 Big dos finais da década de oitenta, que surgiu na primeira Montana 125, mas que agora acaba por sair de cena, “pois queremos dar um toque de distinção e de imagem de marca à nova versão”, confirmou o engenheiro catalão.

O frontal afilado acompanhado da ótica, dividido em quatro partes por um xis que coloca as luzes diurnas (DRL) nas laterais, é criação da Macbor. É o que acaba por dar caráter a este modelo, não obstante algumas comparações que possam surgir com algumas realizações da Honda. E a preocupação com a imagem desta família é tal que a ótica, por exemplo, é um total exclusivo da casa espanhola, substituindo o procedimento de ir ao mercado comprar o que há disponível de um qualquer fornecedor. “Seria muito mais barato e o ideal para uma 125cc, por uma questão de preço”, dizia Jordi Bordoy, enfatizando assim o esforço colocado pela marca ao nível do detalhe de personalização e da perceção de qualidade.

Atenção aos detalhes, num elevado investimento
As entradas laterais foram comparadas às brânquias do tubarão, continuando com a inspiração das linhas com o rei dos esqualos, esguias desde a frente à traseira, e os detalhes continuam com a peça gravada com minúsculos símbolos em relevo da Macbor e que servem para proteger o tanque do roçar das pernas junto à junção com o assento. “É uma peça que está muito à vista, pelo que quisemos dar-lhe alguma personalidade”, garantiu Jaume. De tal maneira a aposta na imagem de modelo é tal que a equipa de Marketing optou por um discreto autocolante referente ao nome do modelo, Montana, colocando a designação XR1 nas tomadas de ar, e deixando maior destaque para o nome da marca, já a pensar na internacionalização acima referida.

A título de curiosidade, o novo modelo conheceu 25 versões construídas em argila, e a ótica quatro possibilidades, sendo que muitos componentes foram desenhados e fabricados com programas de prototipagem rápida. O custo adicional desta opção, relativamente à compra de um modelo já existente num fabricante chinês e posteriormente rebatizado, foi considerável.

“Não há muitos fabricantes a fazerem um investimento desta dimensão no segmento 125cc”, confidenciou Alessandro Bifano. “Mas se tivermos em conta a presença no Salão de Milão, a expansão internacional a que nos propomos, bem como a porta de entrada para a restante gama de atuais e futuros clientes, a Montana XR1 125 constitui-se num produto porta-estandarte de evidente importância”, explicou Jordi Bordoy. E pelo que nos apercebemos, outras motorizações estarão para muito breve, como poderemos confirmar já no mês de novembro.

Novo motor Euro5
O motor é uma das alterações mais importantes face ao da sua antecessora. O monocilíndrico arrefecido por ar deu lugar a uma unidade da Zongshen refrigerada por líquido, que cumpre a norma Euro 5 referente a emissões poluentes. Com quatro válvulas à cabeça, dois veios de excêntricos e veio de equilíbrio, manteve os valores de potência e binário da anterior XR1 125, assim como a caixa de seis velocidades com transmissão por corrente.
Sendo um motor superquadrado, com cotas de 58 x 47 mm (diâmetro x curso), a relação de compressão é de 12:1 e a injeção e ignição são geridas por um sistema eletrónico da Delphi. Ainda assim, a marca espanhola perdeu a oportunidade de levar até ao máximo da potência permitida pela categoria A1, ao declarar 9,3 kW (12,6 cavalos) a 9.500 rpm e um binário máximo de 9,6 Nm a 5.500 rpm.

Sem ser um ‘míssil’ na categoria, ainda assim alcancei 124 km/h de velocidade máxima, lida no velocímetro, mas nota-se que alguma da resposta um pouco mais franca surge somente acima das 7.500 rpm, sendo necessário jogar com a caixa para se levar um andamento mais vivo. É que esta moto não é assim tão leve (160 kg a seco, o peso declarado), havendo ainda que adicionar os 14 litros de gasolina que o reservatório comporta, e a possibilidade de bagagem nas três malas e passageiro, o complica de sobremaneira a vida à pequena oitavo-de-litro.

Suspensões cumprem, travagem combinada
A ciclística recorre a uma forquilha invertida, na dianteira, com bainhas de 37mm de diâmetro e 120mm de curso. Já atrás surge um verdadeiro sistema de amortecimento de ação progressiva, com recurso a bielas. E o monoamortecedor, de 38mm de curso, pode ser regulado na pré-carga de mola. As suspensões cumprem a sua função, mas apreciaria um nadinha menos de aspereza, apesar de não se terem revelado secas, nos impactos mais fortes.


Na travagem, a presença de um sistema de atuação combinada é o ponto de maior destaque. O disco dianteiro, de perímetro recortado e 265mm de diâmetro, é auxiliado pela unidade traseira de 240mm, dispondo ambos de pinças flutuantes. A manete direita faz atuar os dois êmbolos da pinça dianteira, enquanto o pedal de travão atua sobre o terceiro êmbolo da pinça dianteira e no êmbolo da unidade traseira. “Dada a atenção que demos à utilização em fora de estrada, a atuação do sistema é pouco intrusiva”, disse-me Jordi Bordoy.


Obviamente, a ausência de um sistema de anti-blocagem de rodas, ou ABS, é notória, particularmente para os menos experientes, apesar de ninguém o propor entre as trail 125. “Achamos que para um segmento de entrada como aquele onde esta moto se insere, um sistema de travagem combinada é mais do que suficiente”, disse-me Jaume Dominguéz. “Obviamente que o fator preço pesa bastante, mas trata-se de uma opção que não descartamos aplicar no futuro”, concluiu.


Rodas de 17” sem câmara de ar
Os aros de liga leve de 17” de diâmetro (com 2,75” e 3,0” de largura, respetivamente) montam pneus CTS sem câmara de ar. Uma característica mais habitual nos modelos de maior cilindrada e valor do segmento trail. “Temos consciência que são muito poucos os utilizadores desta moto que a vão usar fora de estrada. Por issoprocurámos uma polivalência de dimensão de jante e pneu que lhes permita ir bem pelo asfalto mas não comprometa numa saída pela terra”.

O comportamento em estrada não merece reparos. Aliás o bom desenho dos pneus CTS em asfalto seco, permitiu grande à-vontade nas estradas reviradas dos Pirenéus Aragoneses. As borrachas, de medidas 100/80-17 52S, à frente, e 120/70-80 61S, garantem elevada maneabilidade sem comprometer a estabilidade. Algo que é fruto também de uma distância entre eixos de 1.370 mm.
As suspensões funcionam, mas apreciaria um pouco menos de aspereza, apesar de não se terem revelado secas, nos impactos mais fortes.

Na terra, a Montana XR1 125 surpreende. Ou talvez não!… Permite andar sem complexos, nas trilhas por onde passámos, e mesmo num pequeno curso de água com pedras roladas. A posição para andar de pé é bastante boa, garantindo confiança e equilíbrio. E isto mesmo sem roda dianteira de 19” ou 21” de diâmetro, permitindo atrevimentos por zonas um pouco mais técnicas.
Ergonomia correta, facilidade evidente
A ergonomia é um aspeto que não foi descurado pelos apaixonados engenheiros da Macbor. Deixem-me que vos diga que a moto inspira confiança logo nos primeiros metros, sentindo-se leve e fácil de levar.
Numa trail a altura do assento costuma ser um dissuasor para as estaturas mais pequenas. A XR1 tem o assento a 780 mm de distância ao solo e é relativamente estreita junto ao depósito de gasolina. Assim, permite colocar os pés no chão com facilidade, algo apreciado em manobras um pouco mais complicadas.


O tato das manetes é francamente aceitável e está algo acima do que temos vista noutros modelos provenientes da segunda maior economia mundial. A posição de condução, sentado ou em pé, é correta e o assento permite fazer mais de cem quilómetros sem dores no fundo das costas. Ainda assim, é recomendada uma paragem antes dos 200 km para dar alguma folga ao calipígio.


Os poisa-pés são um bom sinal de qualidade. Não só pelo ‘clique – claque’ que emitem ao abrir e fechar (no caso do passageiro), mas pela dimensão e desenho agressivo para quem utilizar botas de enduro. Apesar de terem uma parte revestida a borracha, as vibrações de elevada frequência sentem-se nos regimes mais elevados. “Só notámos isso quando mudámos para estes poisa-pés”, dizia-me Raúl Talán, engenheiro de desenvolvimento da Motos Bordoy”.

A proteção aerodinâmica não merece reparos, pelas velocidades ao alcance da Montana mas também pela altura do ecrã elevado, não regulável.


Instrumentação simples e eficaz
A instrumentação está entregue a um painel policromático de cinco polegadas (ou 127 milímetros) de diagonal. É bastante simples e fácil de ler, já que toda a informação essencial cabe na mesma página. Aqui vale a pena referir que mesmo com o sol pelas costas a refletir no painel, a leitura foi sempre muito efetiva. A mudança entre as poucas funções (relógio, totalizador, odómetro) é muito fácil. É efetuada por intermédio de um tapete (como num computador pessoal) onde se passa com o indicador, sem luva calçada. Nota ainda para a informação de mudança engrenada, algo sempre útil numa 125.

Há uma tomada de energia USB que não é bem visível, pois esconde-se por detrás da tampa dianteira lateral do lado esquerdo.
A iluminação é integralmente efetuada por díodos luminosos, mas deverá ser testada noutra oportunidade para analisar a sua eficácia.
Equipamento de aventura e viagem de série
O conjunto de malas (duas laterais, mais a central traseira) oferecido de origem aumenta sobre maneira a polivalência deste modelo. Particularmente numa perspetiva mais aventureira, já que na ‘top case’ de 35 litros de capacidade pode guardar-se facilmente um capacete integral. As duas malas laterais adicionam 20 e 15 litros adicionais, para um total de 70 litros de capacidade de armazenamento.


Isso é também válido assim para as barras laterais de proteção. Pouco salientes e bem integradas na linha geral desta moto, e que por isso mesmo evitam danos maiores. Mas não impedem as superfícies envernizadas laterais de ficarem riscadas, em caso de uma pequena indiscrição com o solo. Também de origem é a proteção de cárter em polipropileno, totalmente redesenhada, juntamente com o descanso central.

É um conjunto de equipamento cujo valor há que ter em conta na decisão de compra, pois é completo e útil numa utilização diária. Ou ainda para quem pretende ir mais além do que os limites citadinos.
E com um consumo que rondou os 3 L/100 km, a autonomia desta moto pode superar os 450 quilómetros. Algo ao alcance de muito poucas motos de segmentos superiores.

Pouca concorrência direta
“A concorrência atual da Macbor Montana XR1 125 nada tem que ver com a existente quando lançámos este modelo em 2017”, disse Alessandro Bifano. Em Portugal, “o modelo diretamente concorrente é a UM DSR Adventure TT 125. Embora a Zontes U1 125 LCD também possa ser considerada pelos números de vendas. Mas é mais uma adaptação de um modelo estrada do que uma verdadeira trail”, disse Paulo Anjos. Pode ainda considerar-se as Mitt TK, Rieju Aventura, Motron X-Nord ou a Motorhispania Tray, particularmente no país vizinho.

Aposta forte por menos de 4.000 euros
A aposta da Macbor para o segmento trail 125, ou de aventura como agora é moda chamar-lhe, é deveras forte e demonstradora das intenções da marca espanhola de situar-se no topo do mesmo, seja em imagem e qualidade, mas também no equipamento, personalidade, e na globalidade de conjunto. “Queremos que a XR1 125 seja o porta-estandarte na nossa expansão internacional”, confirmou Alessandro Bifano, “mas sem pressas e dando os passos corretos. Esta Montana é o produto correto e 100% Macbor!”
Em Portugal esse modelo estará disponível nos concessionários da marca por 3.999 euros, com quatro cores base: branco, preto, amarelo e encarnado.
Pela sua estética, qualidade, comportamento, facilidade e equipamento, a Macbor Montana XR1 125 não vai ter dificuldades, com as suas qualidades reforçadas, em bater-se pela liderança no segmento de aventura 125.
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