Ducati Streetfighter V4S. Lutadora de excelência

Abril 21, 2025

Ducati Streetfighter V4S

A Ducati Streetfighter V4S é daquelas motos que impressiona desde o primeiro momento. A ausência de carenagens deixa toda a imponente parte técnica à vista, permitindo apreciar uma autêntica obra-de-arte, e as asas dianteiras sublinham a sensação de potência e velocidade. Linhas agressivas em perfeita consonância com espírito rebelde. A verdade é que, logo no primeiro encontro, as coisas não são fáceis! Fique para saber quem manda!

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Ducati Streetfighter V4S. Lutadora de excelência 34
  • Texto: Paulo Ribeiro
  • Fotos: Alex Photo/Ducati

Historicamente as ‘naked’ mais atrevidas resultam de uma fórmula com tanto de simples como de eficaz. A uma superdesportiva retira-se as carenagens, deixando bem à vista as entranhas, monta-se um guiador plano tipo motocrosse, mais alto que os avanços originais, e eventualmente, molda-se ligeiramente o carácter para maior convivialidade em estrada. E assim foi durante anos, numa ‘formula fight’ que criou alguns dos mais belos monstros que habitaram nas nossas ruas.

Pois bem, a casa italiana que vem dominando os mundiais de MotoGP e de Superbike pegou nesse método, capaz de transformar equações matemáticas em sonhos reais, adaptou-o à ganhadora Panigale e criou a Ducati Streetfighter V4S. Uma porta aberta – ou melhor, completamente escancarada! – a caminho da loucura.

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Sem lugar a concessões, a Ducati Streetfighter V4S apresenta o mesmo chassis, motor e eletrónica da Panigale, esgrimindo números diabólicos dos 189 kg de peso (em ordem de marcha, sem gasolina) aos 214 cavalos de potência máxima (às 13.500 rpm). Apenas 2 cv menos que a superbike de Borgo Panigale – justificados por diferenças na admissão – para esta verdadeira lutadora de rua!

Diversão absoluta em estrada

Uma designação que mais não é do que a tradução literal do significado original de Ducati Streetfighter V4S, moto que, convenhamos, é uma verdadeira fera de circuito fora das grades que limitam os circuitos. A performance absoluta parece ter sido ponto único no caderno de encargos recebido pelos técnicos de Bolonha. Mas, aos ensinamentos vindos da Ducati Corse, de máxima precisão e eficácia em pista, juntaram-lhe valores de confiança e conforto para diversão absoluta em estrada.

Mais potência (6 cv), menos peso (1 kg) face à versão anterior e uma lista mais rica de componentes topo de gama fazem da Ducati Streetfighter V4S a nova referência no segmento. Pronta para continuar a luta contra pesos-pesados como a BMW M1000R, Kawasaki Z H2, Aprilia Tuono V4, KTM 1390 Super Duke Evo ou MV Agusta Brutale RR.

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Máquinas infernais, nascidas no ambiente controlado dos circuitos, conjuntos de eleição para uma condução em pista e que só a mais evoluída eletrónica as torna sociáveis para poderem partilhar a estrada com as motos normais. E que, com todas as ajudas ao condutor desligadas, são autênticas bestas difíceis de ser domadas.

Coração de corrida

Assim é a Ducati Streetfighter V4S, equipada como o mesmo motor Desmosedici Stradale conhecido da Panigale V4, com 1103 cc conseguidos da multiplicação por quatro dos pistões com 81,0 mm de diâmetro e um curso de 53,5 mm. Cotas de motor superquadrado que gosta de subir nas rotações de forma desenfreada. Bloco cumpridor da obrigatória norma Euro5+, que viu redesenhado o perfil da árvore de cames, ganhou um novo rotor do alternador e bomba de óleo e condutas de admissão de comprimento variável (de 25 a 80 mm) para otimizar a eficiência volumétrica.

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Além de manter a distribuição entregue ao patenteado sistema desmodrómico, cada vez mais exclusivo dos motores mais potentes e de competição da Ducati, e receber uma cambota contra rotativa derivada de MotoGP para maior agilidade da direção. E para uma colocação mais efetiva da potência no solo. Em vez de rodar para a frente, transmitindo de forma direta o movimento à caixa de velocidades e transmissão, a cambota roda no sentido contrário. O que cria um efeito giroscópico que minimiza as forças rotacionais da roda dianteira, facilitando as mudanças de direção

Com as 1ª, 2ª e 6ª relações mais curtas face à Panigale, tal como a relação final, de 15/42 contra 16/41 dentes, a Ducati Streetfighter V4S disponibiliza toneladas de binário desde muito cedo nas rotações até ao máximo de 120 Nm às 11.250 rpm. Acelerações realmente insanas, sempre acompanhadas por uma sonoridade grave e possante, que requerem mudanças de caixa rápidas e precisas.

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O que é possível com o novo Ducati Quick Shifter 2.0 que deixa de ter o sensor eletrónico no pedal seletor movendo-se para o interior tambor da caixa de velocidades, agora igual ao da Superleggera V4. Aumenta a rapidez e precisão, garantindo confiança acrescida tanto nas subidas de caixa como, mais relevante, nas reduções, onde sobressai o curso reduzido e o excelente feeling do pedal.

Um motor desafiante este da nova Ducati Streetfighter V4S, com uma flexibilidade e linearidade capaz de provocar os mais atrevidos. Que podem soltar o seu alter-ego de pilotos mundialistas no modo Race, algo pouco aconselhável em estrada, criando uma besta difícil de domar. É que as toneladas de potência descarregadas ao mínimo toque do acelerador transformam a Streetfighter numa arma de destruição maciça… do pneu traseiro 200/60×17”. Que vai escorregar, torcer-se e reclamar, lutando por colocar no asfalto toda a potência, enquanto o Pirelli Diablo Rosso Corsa IV dianteiro (120/70) ganhará natural tendência a apontar para o céu. Isto apesar das novas asas que tentam contrariar esse comportamento de alucinante irreverência.

Como manter a sanidade mental?

Ainda assim, e por uma questão de sanidade mental (além das questões físicas que se podem levantar), é aconselhável jogar com toda a eletrónica disponibilizada pela Ducati Streetfighter V4S. Do comportamento suave e amigável, quase dócil do modo Road, para desfrutar serenamente da estrada e da paisagem. Ou ceder à tentação de optar pelo Sport, alargando os limites impostos pela eletrónica, para desfrutar de uma atitude agressiva.

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Tentação do demónio desde as mais baixas rotações, o motor da Ducati Streetfighter V4S não abdica dessa pujança até ao ‘red-line’. E só a eletrónica, sobretudo o avançado sistema de controlo adaptativo Ducati Vehicle Observer (DVO), o pode controlar. Um algoritmo que simula de forma instantânea as grandezas físicas, cinemáticas e dinâmicas que seriam medidas por 70 sensores e que as junta às detetadas pela IMU. Desta forma a Ducati Streetfighter V4S beneficia de uma estimativa de elevada precisão de todas as forças máximas que podem ser suportadas naquele momento específico, ajustando todas as armas disponíveis.

Na prática, este complexo sistema proativo e não meramente reativo antevê o que a Ducati Streefighter V4S precisa fazer para garantir a máxima estabilidade, conferindo absoluta confiança ao piloto. Prevendo o que o condutor vai fazer o sistema calcula e disponibiliza as quantidades corretas de potência do motor, de travagem e o comportamento da suspensão. Para isso controla, por exemplo, o controlo de tração (DTC) e o controlo de cavalinhos (DWC) que, tal como o controlo de derrapagem (DSC), podem ser ajustados ao gosto do cliente, em 8 níveis os primeiros e em 2 estágios o DSC, ou desligados.

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Toda a elevada componente eletrónica da Ducati Streetfighter V4S é controlada através do polegar direito, nos revistos comandos que acionam o novo e muito legível painel de 6’9 polegadas e com um formato 8:3 (e não 16:9) sendo mais baixo e mais aerodinâmico. No bem integrado TFT, de boa legibilidade e com muitas informações disponíveis, podemos ver facilmente o modo de condução escolhido (Wet, Road, Sport e Race) bem como as já referidas definições do DTC, DSC e DWC além dos níveis de entrega de potência (Alta, Média, Baixa – 160 cv), e dos 3 patamares do efeito de travão do motor.

O que vale a Ducati Streetfighter V4S na estrada?

Experimente-se o mais amigável dos quatro modos de condução, o Road, e é possível sentir o crescendo de pujança do motor Desmosedici Stradale V4 desde regimes tão baixos quanto as 3000 rpm. O carácter mutante em função da rotação do punho direito, ganhando em diversão a partir das 4500 rpm, ficando ameaçador a partir das 8000 rpm e torna-se brutal quando o conta-rotações entra nos cinco dígitos. Mas sempre controlável. Opte-se depois pelo insano modo Race, pensado para máxima eficácia em circuito, e a Ducati Streetfighter V4S transfigura-se por completo, vestindo a pele de um indomável cavalo selvagem.

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Eletrónica que se adapta, em cada instante, às necessidades de uma pilotagem mais rápida, eficaz e segura. Simplificando, com um trivial toque de botão e correspondente mudança eletrónica, é fácil encurtar as retas e aproximar as curvas, alterando por completo as dimensões de tempo e espaço. O que nos transporta para outros planos, entrando mesmo numa espécie de famigerada quarta dimensão, onde surgem novas referências.

Algo que nos levaria a ver o azul-celeste mais vezes do que o esperado, sobretudo com o ‘anti-wheeling’ (DWC) desligado, se não fossem as asas biplano colocadas na parte frontal. Que vão muito além de simples apêndice estético, garantindo uma pressão aerodinâmica de 30 kg a 220 km/h ou de 45 kg a 270 km/h, melhoria importante (+17 kg) face à anterior versão.

‘Downforce’ que é contributo imprescindível para manter a roda dianteira no asfalto, garantindo a necessária estabilidade ao abrir o acelerador da Ducati Streetfighter V4S. Radiadores que, diga-se já agora, que oferecem maior superfície de refrigeração para conseguir uma menor temperatura de funcionamento, sendo o calor afastado das pernas do condutor através de novas condutas.

Mas, sendo esta uma genuína desportiva – ainda que completamente despida – as preocupações ao longo de todo o processo de desenvolvimento teriam de assentar noutros parâmetros como a travagem. Cujo excelso sistema de travagem, além de uma potência avassaladora e fácil controlo da (pouca) pressão necessária na manete, destaca-se pela resistência à fadiga. Comprovada pelo escasso aquecimento das pinças monobloco Brembo Hypure ao longo das estradas montanhosas onde testamos a Ducati Streetfighter V4S, a norte de Almeria.

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Pinças radiais que mordem discos de 330 mm, estreadas numa moto de série na Panigale de 2024 e que representam a melhor proposta disponível no mercado. Menos usado em pista mas sempre importante em estrada, para maior conforto e pequenos acertos de trajetória, o elemento traseiro assenta num disco de 245 mm acionado por pinça de 2 pistões, oferecendo um bom tato e controlo preciso.

Como um verdadeiro piloto de MotoGP

Nestas alturas podemos tirar o máximo partido do Race eCBS montado na Ducati Streetfighter V4S, sistema de travagem combinada, repartindo a força de desaceleração pela traseira quando se aciona fortemente a dianteira, mantendo o equilíbrio ao minimizar o efeito de deslocação do peso para diante, e que junta ainda o Cornering ABS e o Slide by Brake, para travagens ‘à la’ MotoGP. E que com 5 níveis permite escolher entre a máxima estabilidade para condução à chuva até à maior sensibilidade e menor intervenção eletrónica no nível 1, de ‘maximum time-attack’. Que, num momento de alucinação altamente desaconselhado, testámos em estrada, com tanto de brutal como… assustador. Afinal, esta não é uma máquina para meninos!

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Mas a inspiração em MotoGP e Superbike, que aportou ainda o controlo de arranque e o ‘slide control’, trouxe também uma agilidade enorme e um espetacular feedback da roda dianteira, sobretudo nas mais incisivas mudanças de direção. Algo bastante sensível em estrada e explicado pelas diferenças estruturais na parte frontal, com menos 39% de rigidez lateral, enquanto o braço oscilante tem menos 37%, ficando ambos os componentes com menor peso.

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O que se traduz numa facilidade na entrada em viragem e mais estabilidade nas acelerações em saída de curva, ainda mais notórios ao saltar de curva em curva, com grande agilidade acompanhada, ainda e sempre, por elevada estabilidade em inclinação. O que é ajudado pela única diferença na geometria da Ducati Streetfighter V4S face à Panigale, com mais 0,5º de inclinação na coluna de direção (24,5º) e +1 mm de trail (99 mm).

Conforto com naturalidade

Por outro lado, a posição de condução, bastante natural, afasta-se de forma óbvia da Superbike. Até porque o guiador mais próximo do condutor (10 mm), o depósito (16 litros), mais estreito na zona dos joelhos, o banco (845 mm ao solo) mais longo e mais largo atrás, oferecem um espaço mais generoso, ampliando a sensação de conforto para pilotos de todos os tamanhos. Os apoios de borracha na lateral do depósito e os poisa-pés colocados mais para dentro (10 mm), são ajudas importantes na inclinação, permitindo maiores ângulos em curva, sublinhando vocação desportiva desta ‘hyper-naked’.

Conforto que é sinónimo de eficácia, tanto a direito (descontando a natural ausência de proteção aerodinâmica) como nas estradas mais encadeadas onde a serenidade da Ducati Streetfighter V4S é assegurada pelo luxuoso conjunto de amortecimento. Sistema inteligente desenvolvido em parceria com a especialista Öhlins e que assenta no conjunto eletrónico Smart EC 3.0 controlando a forquilha Öhlins NIX30, com bainhas de 43 mm de diâmetro, e o amortecedor Öhlins TTX36.

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Que conta com uma ligação diferente ao chassis, oferecendo uma ação mais progressiva do que a Panigale, com uma resposta inicial mais suave e uma rigidez que aumenta na proporção direta do curso da roda. Comportamento que é traduzido num nível de conforto que está muito acima da superbike e que é grande vantagem face à concorrência. E isto sem perder um milímetro da capacidade desportiva, corrigindo mesmo alguns excessos na condução à piloto.

Amortecimento que, com a validação do sistema Öhlins Smart EC 3.0 e tal como a entrega de potência, muda com a alteração dos modos de condução. Naturalmente mais rígida no modo Race e mais suave no Wet, a eletrónica também deteta quando a Ducati Streetfighter V4S está em velocidade constante ou de cruzeiro, suavizando a suspensão – completamente ajustável – para maior conforto.

Para uma saída de domingo, o modo Sport permite um ritmo animado, apenas se notando alguma oscilação exagerada quando surgem grandes irregularidades e ondulações na estrada. Mas, mesmo nestas situações, a inteligência do sistema controla sempre o afundamento da dianteira em travagem e o da traseira em aceleração, contribuindo para manter o equilíbrio sem grande prejuízo do bem-estar a bordo.

Conjunto que ajuda a eleger o comportamento em curva, desde a entrada à saída, como um dos pontos-fortes da Ducati Streetfighter V4S. Com uma travagem muito potente, mas bem doseável, o efeito da cambota contra rotativa e a suspensão equilibrada, juntam-se as leves rodas. Fabricadas em alumínio forjado, com cinco raios tangenciais e inspiradas na Desmosedici GP, pesam apenas 2,95 e 4,15 kg, respetivamente para a roda dianteira e traseira, gerando menor inércia rotacional. E tornando muito fácil qualquer correção a meio da viragem, sem grande esforço, aproveitando também o guiador largo e a facilidade de movimentação do peso do corpo.

Mas, afinal, quem é que manda?…

Para finalizar, e respondendo à pergunta inicial de quem manda aqui, a Ducati Streetfighter V4S surge como uma proposta quase paradoxal. É uma verdadeira superbike mas sem carenagem, com uma atitude que pode ser de extrema agressividade e verdadeiramente viciante, que pode, por outro lado e graças à eletrónica embarcada, ser uma naked tranquila, de utilização suave e confortável. Flexibilidade assente no generoso V4 de carácter facilmente ajustável através do novo painel TFT, com maior intervenção das ajudas à condução. Na prática, quem manda é o condutor. Mas apenas se não tiver sonhos desmedidos de piloto e abdicar das ajudas eletrónicas. Porque aí, quem manda é ela…

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A aquisição da Ducati Streetfighter V4S pode assim ser visto como um bom investimento, comprando duas motos por 29.105 euros. E com o bónus de levar a melhor relação potência/peso do mercado: 1,13 cv/kg!

Mas se achar o investimento desproporcionado tem sempre a hipótese de optar pela versão standard V4, com amortecimento Showa BPF e Sachs, com rodas em alumínio fundido em vez aros em alumínio forjado, e com bateria de chumbo-ácido no lugar da mais leve bateria de iões de lítio da V4S. Com mais 2 kg de peso e um pacote com menos eletrónica tem o preço de 25.485 € e pode ser adquirida apenas no vermelho Ducati Red com chassis em cinza Urban e jantes pretas.

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Claro que no melhor pano cai a nódoa e o frio que sentimos nas mãos, sabemos agora, era desnecessário. Bastava instalar os punhos com aquecimento que a Ducati disponibiliza na longa lista de acessórios, onde consta, por exemplo, um prático ‘cruise-control’. Sim, que a Ducati Streetfighter V4S pode pedir um pouco de descanso…

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