Para aqueles que procuram uma forma desenvolta, rápida e elegante de deslocar-se na cidade, a Piaggio Beverly 310S é uma proposta particularmente interessante. Uma scooter que junta os aspetos práticos de uma urbana de eleição a uma estética que a torna notada nos ambientes citadinos… mas não só. É que o motor hp-e em versão revista e aumentada, uma ciclística sólida e roda dianteira de 16 polegadas garantem um comportamento dinâmico que permite olhar bem para lá dos limites da cidade.
- Por: Paulo Ribeiro
- Imagens: Alberto Pires
- Montagem e realização: Alberto Pires
Com uma imagem só possível num produto da indústria automotiva italiana, a Piaggio Beverly 310S destaca-se desde o primeiro momento pelas linhas simultaneamente agressivas e elegantes, conjugando de forma harmoniosa traços bem vincados com formas arredondadas. E assim, mostrar toda a elegância nas mais diversas passarelas, deslizando discretamente mas com requinte por entre o tráfego urbano, ou revelando toda a firmeza e harmonia no passo, em qualquer via rápida.

Trata-se, afinal, de uma nova abordagem à mobilidade urbana, iniciada no virar do milénio e agora com reforçados argumentos de polivalência urbana, juntando a agilidade de uma scooter, a estabilidade de uma roda grande e o conforto de uma GT. Beneficiando ainda do renovado motor hp-e, ainda mais potente e elástico, respeitador da norma Euro5+, que é uma boa alternativa para quem procura mais performances para alargar o raio de ação.
O que é reforçado pela evolução motriz, com um bloco que, segundo a marca italiana, foi renovado em 70% das peças, nomeadamente a injeção eletrónica, o sistema de arranque, cárter com novo desenho que diminui o ruído de funcionamento do motor e da correia de transmissão, além do cilindro de eixo descentrado. Menor atrito que favorece um funcionamento mais silencioso e eficiente, além de contribuir para a redução do consumo e aumento da resposta ao acelerador.
Os trunfos da Piaggio Beverly 310S
Na prática, fica bem claro a evolução das prestações da Piaggio Beverly 310S com o crescimento de 278 para 310 cc, conseguido à custa do aumento do curso do pistão de 63 para 70,1 mm, mantendo o diâmetro de 75 mm. Com uma potência máxima de 27,7 cv às 7500 rpm, e um binário de 29,5 Nm às 6000 rpm, é notória a acrescida capacidade de arranque nos semáforos, fazendo frente nos primeiros metros a scooters bem maiores. E quanto a motos de caixa nem se fala… Mas, por paradoxal que possa parecer, não foram só as saídas canhão a ganhar, melhorando também a suavidade na resposta.

Dona de uma elasticidade que é trunfo de peso dentro da cidade mas também nas circulares e vias rápidas, a Piaggio Beverly 310S pode ainda tirar partido da reserva de potência para uma ultrapassagem mais apertada. É que, com velocidades de cruzeiro confortáveis na casa dos 120 km/h ainda tem um pico para deixar para trás algum carro que, para seguir a essa velocidade, largue um pouco mais de fumo. E isto mesmo com passageiro a bordo, reforçando a polivalência da Piaggio Beverly 310S em situações tão diversas como as deslocações urbanas ou os passeios mais longos.
Quanto às diferenças entre a sóbria Piaggio Beverly 310S (5899 €) e a versão base (- 100 €), residem nas cores, com tons brilhantes (branco Luna e negro Cosmo) para a segunda, enquanto a mais desportiva S é apresentada nas decorações em mate (cinzento Mercury, preto Meteor, verde Jungle e azul Sapphire), de toque mais elegante, e pormenores em cinza grafite nas jantes, pegas do passageiro e molduras do painel de instrumentos e farol, além de detalhes em azul no logo S, na entrada de ar e nas jantes. Mas para saber mais detalhes sobre a Piaggio Berverly 310S o melhor mesmo é ler aqui o teste completo.
Partilha este artigo!