Santiago Duarte em WSSP300 Magny Cours: quando o azar bate à porta!
Autor: Fernando Pedrinho
Setembro 7, 2021
Texto: Fernando PedrinhoFotos: Rodri Merino Foi muito curta a duração da presença de Santiago Duarte na sétima ronda do Mundial de Superbike, disputada na pista francesa de Nevers Magny-Cours. Uma falha mecânica colocou-o fora de ação numa altura crítica para aprender o complicado traçado da pista situada na região da Borgonha – Franco Condado, o…


- Texto: Fernando Pedrinho
- Fotos: Rodri Merino
Foi muito curta a duração da presença de Santiago Duarte na sétima ronda do Mundial de Superbike, disputada na pista francesa de Nevers Magny-Cours. Uma falha mecânica colocou-o fora de ação numa altura crítica para aprender o complicado traçado da pista situada na região da Borgonha – Franco Condado, o que viria a traduzir-se no incumprimento do tempo mínimo para qualificar, colocando, desta forma, o piloto da Igreja Nova fora da grelha das corridas do fim-de-semana.

“Esta ronda não podia ter corrido pior”, disse-nos ‘Santi’. “Na sexta feira, geralmente utilizo o primeiro treino para conhecer e ganhar confiança com o traçado, mas aqui amanheceu com alguma chuva que deixou o piso molhado. Já no segundo treino, à tarde, passei toda a sessão com problemas na moto. Mal entrei em pista, senti logo que algo de estranho se passava com a minha YZF-R3, pelo que regressei, na volta seguinte, às boxes. A equipa solucionou o problema mas a embraiagem ficou a patinar imenso”. Só que o pior estava para vir, como as muitas imagens repetidas na TV e redes sociais o demonstram. “O motor partiu e verteu muito óleo. Já no sábado, depois da equipa o ter refeito, tive entrar com alguma calma para rodar o motor, mas na prática era como se fosse a minha primeira sessão de treinos [quando os seus adversários, além de mais experientes e rodados, acumulavam já duas sessões de treinos completas e estavam ao ataque]”.

O piloto da MS Racing, que viu o seu colega Unai Orradre alinhar na Supersport com a moto habitualmente entregue ao seu colega de equipa Pavel Skopek, acabou por falhar o tempo mínimo de qualificação “por umas míseras décimas”, disse o jovem do Concelho de Mafra. Adrian Huertas, o grande dominador da prova francesa na Ninja 400 da MTM Kawasaki, qualificou na ‘Superpole’ com o crono de 1’52’’918, o que significa que o tempo mínimo de qualificação (107% da ‘pole’) ficou estabelecido nos 2’00’’823. O piloto luso acabou por ser o único a rodar acima de 1’59’’, falhando a qualificação por cerca de sete décimas e meia de segundo.
“Isto faz parte das corridas e já deitei para trás das costas o que se passou, estando já concentrado na prova de Barcelona, dentro de duas semanas”. Força Santi, melhores dias estão para vir.
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