Michael Ruben Rinaldi saiu para os treinos livres com as afinações da prova do fim de semana anterior: Aragão. E deu-se bem numa pista que considera única, ao terminar o dia em terceiro.

- Texto: Fernando Pedrinho
- Fotos: Aruba.it Ducati Racing, WorldSBK
“O ‘feeling’ da moto não era o melhor pelo que fizémos algumas alterações para o FP2”, disse Rinaldi, “e o tempo saiu logo de imediato com o SC0 de corrida”.
A comparação com Aragão surgiu naturalmente. “Aqui é um pouco diferente porque toda a gente está muito próxima em termos de tempo por volta”, disse. Na verdade, 14 pilotos couberam no segundo do mais rápido. “Para amanhã teremos de descobrir algo mais, porque a luta pelo pódio vai incluir um numero maior de pilotos”.

O Álvaro não necessita de ajuda!
Questionado sobre a possibilidade de ajudar o companheiro de equipa a alcançar o titulo mais cedo, Ruben Rinaldi respondeu com um sorriso. “Ele não precisa da minha ajuda! Ele já mostrou este ano que vence com a sua própria energia, talento e desempenho. Acho que não vamos estar numa situação em que eu tenha de lhe dar alguma coisa. Mas tenho cores para defender e se estiver à sua frente a equipa me der instruções irei acatá-las”.

Sobre a corrida, “há muita gente junta e o Álvaro (Bautista) tem algo mais sobre os demais”, prevê Rinaldi. “O Toprak também consegue encontrar algo na noite de sexta que lhe permite lutar pelos lugares de pódio. A vitória é difícil mas o pódio está ao nosso alcance”, reconhece o italiano desejoso de repetir o feito alcançado em Aragão. Pista onde conseguiu o primeiro triunfo da temporada depois de ultrapassagens de antologia a Toprak Razgatlioglu e Jonathan Rea já na parte final da jornada no Motor Land, mostrando um entendimento cada vez melhor com a Ducati.
