Para não deixar morrer o sonho

Clubes unem-se para proteger o futuro da N2

  • Texto: Paulo Ribeiro
  • Fotos: João da Franca/GMC

Juntaram-se a meio do caminho para defender a estrada que os une. O Góis Moto Clube desafiou o Clube Motard de Chaves e o Moto Clube de Faro para, em conjunto, prepararem-se para os novos desafios e aumentar as potencialidades mototurísticas da N2. Para que perdure o efeito dinamizador criado pela ‘descoberta’ da estrada criada em 1945 e ultrapassar o efeito de moda.

O descerramento de uma placa à porta da sede do Góis Moto Clube foi apenas o apontamento simbólico de um protocolo surgido depois de “algumas conversas com o Zé Amaro, presidente do Moto Clube de Faro, e com o Filipe Carvalhais, do Clube Motard de Chaves, em que partilhamos o receio de que, conforme surgiu esta ‘febre’ pela N2 possa, de um momento para o outro, desaparecer”. É que, continua Nuno Bandeira, “o produto turístico Nacional 2 surgiu sem que muita gente tenha percebido o porquê. É algo que não está devidamente sustentado apesar da estrada ter surgido há 75 anos. Góis, tal como Chaves e Faro (esta cidade em menor escala por estar integrado numa região turística por excelência), sentiram e sentem os efeitos do acréscimo de turismo”.

Há que evitar a massificação de turismo na N2 ou a banalização de uma aventura que mais do que poder vir a matar a galinha dos ovos d’oiro, pode acabar com importante fonte de dinamização e sustento de um interior completamente esquecido na maior parte do ano. Um trabalho que passa pelo reforço de atratividade que vá para além da N2 para que quem a faz uma vez não a risque definitivamente da ‘bucket list’ e queira voltar um e outra e outra vez.

Para isso a aposta passa por “criar atividades, aproveitar sinergias e desenvolver ideias novas (e inovadoras…) através de uma união, consubstanciada neste protocolo, pretende envolver os clubes dos 35 concelhos atravessados pela N2, além de uma colaboração mais estreita com a Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2 (AMREN2)”.

Ideias que, no entanto, pretendem ir além da esfera turística “procurando parcerias com o Governo e Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária para aumentar a segurança dos motociclistas, aumentar a sua segurança e reduzir o número de acidentes. Afinal, Góis é o concelho com mais quilómetros de N2 e, em contactos com as forças de segurança, sabemos que há acidentes que aqui poderiam ser evitados e queremos, dentro das nossas possibilidades e conhecimentos, contribuir para a redução de acidentes».

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