A Moto Guzzi Stelvio faz parte daquele universo de motos candidatas à eternidade. Porque se há marcas modernas que esforçam por fazer motos clássicas, há fabricantes centenários que, em redor do seu património, criam motos modernas. É o caso desta maxi-trail, competidora diferente num segmento em constante ebulição! Pronta para as viagens mais ousadas como para as mais divertidas. Como aquela que passaria pelas 60 curvas do Passo de Stelvio, nos Alpes italianos.
- Por: Alberto Pires
- Montagem e realização: Alberto Pires
O nome Stelvio remete-nos para uma estrada no norte de Itália, próximo da fronteira entre Suíça e a Austria. É famosa pelas suas 60 curvas, a uma altitude de 2757 metros, num ziguezague que a distingue graficamente. E que é utilizado como símbolo da grandeza natural apreciada pelos amantes do mototurismo.
Por isso a Moto Guzzi batizou com o seu nome, em 2007, a sua primeira ‘Adventure Tourer’, um segmento de mercado tão competitivo quanto cheio de referências sensoriais. Mas a nova Stelvio é muito mais que uma evolução da anterior. É um reformular profundo, a todos os níveis, dos elementos que permitem a uma moto transferir para o condutor, o espírito e a essência dos locais por onde passa.
Com a Moto Guzzi Stelvio entramos num novo mundo, como se em Mandello del Lario tivessem promovido um concurso de design futurista e escolhido a mais arrojada. De tal forma que se olharmos para cada uma das partes, da mais pequena à maior, vemos cuidado, integração, detalhe e bom gosto. Curiosamente, o novo motor já conhecido da V100 Mandello é nesta Moto Guzzi Stelvio muito mais favorecido. Porque as proporções são mais ajustadas e o dinamismo das suas linhas adapta-se de forma magistral. Mas as surpresas não ficam por aqui como é possível ler aqui no teste completo.