A Mondial Piega 452 é uma Naked plena de alma, capaz de despertar emoções que suplantam os números esgrimidos pela ficha técnica. Com uma estética marcante e uma sonoridade apaixonante, é a nova referência no segmento das motos pensadas para grande diversão. E conta com o respaldo de uma história única!
- Por: Alberto Pires
- Realização e montagem: Alberto Pires
A Mondial 452 é uma prova evidente daquela que é, provavelmente, a mais decisiva etapa do terceiro momento histórico da marca. A aposta em segmentos de mercado específicos, com uma definição estética arrojada, reforçada pela sua atitude dinâmica, garante que ninguém lhe ficará indiferente! E, desde o primeiro momento, a sensação atrevida da posição de condução é potenciada assim que se coloca o motor a trabalhar não engana. A intensidade e profundidade do som que emite não tem paralelo, e custa até a acreditar como é que passou na homologação.
Num primeiro momento até temos um cuidado acrescido para não darmos tanto nas vistas, mas assim que trocamos o chip mental não demora muito a procurarmos uma zona mais espaçosa e sem semáforos para ver até onde vai. O resultado é agradável e distinto, sente-se que tem pouca inércia e sobe de rotação com facilidade nas três primeiras velocidades, mas depressa percebemos que a trela é curta e a travagem está demasiado progressiva. Assim, o mapa “standard” é demasiado conservador e, como integra o controlo de tração com o ABS, nem deixa fazer habilidades na aceleração nem na travagem.
Com um comportamento ciclístico que está de acordo com a vocação malabarista, a Mondial Piega 452 é uma proposta ímpar para quem procura diversão. Além disso, pudemos comprovar que apresenta uma grande eficácia na condução por um valor acertado. Claro que, se quiser saber mais, pode ler aqui o teste completo.