Miguel Santiago Duarte na ‘Catedral da Velocidade’ de Assen
Autor: Fernando Pedrinho
Julho 27, 2021
Ausente na ronda britânica de Donington, o pelotão das ‘Supersport 300’ voltou às pistas na ‘catedral da velocidade’ de Assen, situada nas imediações da cidade de Gröningen. Com a Kawasaki a vencer ambas as mangas, por intermédio Adrian Huertas e Tom Booth-Amos, Miguel Santiago Duarte voltou a ser o único piloto a defender as cores…


Ausente na ronda britânica de Donington, o pelotão das ‘Supersport 300’ voltou às pistas na ‘catedral da velocidade’ de Assen, situada nas imediações da cidade de Gröningen. Com a Kawasaki a vencer ambas as mangas, por intermédio Adrian Huertas e Tom Booth-Amos, Miguel Santiago Duarte voltou a ser o único piloto a defender as cores nacionais, continuando a sua aprendizagem, desta feita numa pista que é a mais rápida do mundial.
- Texto: Fernando Pedrinho
- Fotos: Rodri

Victor Steeman impôs espetacularmente a única KTM RC390 na ‘superpole’, com os homens da casa a garantirem os primeiros dois lugares da grelha, já que o campeão mundial em título, Jeffrey Buis, deu-se bem com os ares da casa dos Países Baixos, qualificando em segundo.
Santi qualificou em 43º e último a mais de seis segundos e meio do tempo da ‘pole’, algo que acabou por não surpreender, dada a rapidez do circuito da província de Drenthe, como provam os 150 km/h de média alcançados por Steeman.
Já nas corridas do fim-de-semana, o madrileno Huertas e o britânico de Shropshire, Booth-Amos, venceram cada uma das corridas.
Santi aproveitou as muitas eliminações para se guindar ao 25º e penúltimo lugar da corrida de sábado, a cinco segundos do piloto que o precedia e a 1’08’’515 do vencedor. Já no Domingo, Duarte ficou mais longe do homem que o antecedeu (cerca de 9,5 segundos), mas encurtou para pouco mais de um minuto para o primeiro a ver a bandeira de xadrez.

“O fim-de-semana foi muito complicado”, disse-nos Miguel Santiago Duarte, no regresso de Assen. “O traçado é muito rápido, e desde as primeiras voltas tentei adaptar-me à pista, onde corria pela primeira vez”. A maior dificuldade do piloto da MS Racing Yamaha foi “encontrar a relação de transmissão mais adequada”. Também a qualificação não primou pela melhor estratégia e “não consegui efetuar uma volta rápida”.
Na primeira corrida, de novo a questão da relação de transmissão escolhida, algo que acabou por ser corrigido no ‘warm-up’ de domingo, “mas longe de ser a perfeita”, disse o piloto da Igreja Nova, Mafra. “Na corrida tive alguns contratempos, mas foi uma boa prova apesar de um problema que me surgiu nas últimas voltas”.
Feitas as contas, o passo em frente na aprendizagem paulatina que está a ter no campeonato, o jovem luso destacou “a passagem em curva, mas ainda falta acertar os pontos de travagem. Acho que foi mais um fim-de-semana positivo e dentro de 15 dias iremos para a República Checa [o estreante circuito de Most] onde esperamos encontrar mais pontos de melhoria”.
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