Miguel ‘Santi’ Duarte, a aprendizagem continua !

Junho 14, 2021

Texto: Fernando PedrinhoFotos: R. Merino Depois da ausência no que seria a prova caseira de Miguel Santiago Duarte, o Mundial de Supersport 300 rumou à Riviera do Adriático para a segunda ronda do campeonato. Sob um calor tórrido e em duas corridas repletas de incidentes, ganhas ambas por pilotos espanhóis, o jovem de Mafra continua…

  • Texto: Fernando Pedrinho
  • Fotos: R. Merino

Depois da ausência no que seria a prova caseira de Miguel Santiago Duarte, o Mundial de Supersport 300 rumou à Riviera do Adriático para a segunda ronda do campeonato. Sob um calor tórrido e em duas corridas repletas de incidentes, ganhas ambas por pilotos espanhóis, o jovem de Mafra continua a sua aprendizagem numa das categorias mais competitivas do motociclismo mundial.

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A recuperar da queda da última corrida da prova de Aragão, ‘Santi’ estreou-se no ‘Marco Simoncelli’ e foi sempre melhorando os seus tempos desde as primeiras voltas de sexta-feira.

Com duas corridas disputadas de um forte calor, com o asfalto a atingir os 50ºC, o piloto da MS Racing Yamaha passou incólume pelas várias incidências que aconteceram, algumas delas, mesmo à sua frente. Saio de Misano muito contente porque aprendi muito e, acima de tudo, consegui reduzir a diferença para o grupo da frente, disse ao MotoX o piloto da YZF-R3.

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Terminando em 32º, no Sábado, e 23º, no Domingo, a elevada temperatura sentida naquela região da costa adriática complicou imenso a vida aos pilotos de todas as categorias. As corridas foram muito intensas, fisicamente exigentes e criaram problemas de tração, sobretudo nas últimas voltas onde tive de dar tudo para manter a moto direita, explicou Miguel Santiago.

Se na sexta-feira a diferença para o primeiro se cifrou em mais de seis segundos, no que toca à volta mais rápida, ‘Santi’ conseguiu reduzir para metade na corrida de sábado. Contudo, tem ainda de ganhar mais ritmo que lhe permita seguir no pelotão e, desta forma, evitar andar isolado na corrida.

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A YZF-R3 sofreu algumas modificações ao nível da transmissão e evolução ao nível das suspensões e posição de pilotagem, ‘para me sentir mais confortável em cima da moto, com algumas modificações ao nível dos avanços e poisa-pés’.

Com grelhas de 40 pilotos, a aprendizagem na ‘gestão de molhadas’ permanece por parte do piloto luso. Acho que onde melhorei mais foi a andar no meio do grupo, sem perder tempo a assustar-me com ultrapassagens, confirmou Duarte.

Segue-se a rápida pista de Assen, cuja preparação passa por ‘melhorar fisicamente, treinar ainda mais com moto para não perder andamento’. O objetivo do piloto da Igreja Nova, que está integrado na competitiva equipa madrilena da MS Racing passa por chegar aos pontos, algo que será um desafio de elevada dificuldade, mas todos esperamos que na prova disputada às portas da cidade holandesa de Gröningen o sonho fique mais perto de se realizar.

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