A Honda CBR1000RR-R SP é a mais recente interpretação de um conceito verdadeiramente intemporal. A linhagem Fireblade nasceu orientada por um princípio essencial, que se valoriza a cada geração. A filosofia Total Control, criada pelo génio de Tadao Baba com a primeira CBR 900 RR Fireblade, foi sendo refinada até à 15.ª geração. Na montanha-russa do Autódromo Internacional do Algarve deu para confirmar que ‘Power is nothing without control’…
- Por: Alberto Pires
- Imagens: Dom Read-Jones, Chris Read-Jones, Rowan Muskin e Joe Dick
- Realização e montagem: Alberto Pires
Recebendo uma herança que se perpetua, a Honda CBR1000RR-R SP mostrou em pista a fidelidade ao conceito original. Com números superiores aos 900 cc, 125 cavalos e 185 kg da primeira Fireblade, voltou a evidenciar a importância de conjugar todas as variantes de modo a permitir explorar o enorme potencial. Agora, passados 32 anos, com mais 100 cc, 16 kg de peso e 102,5 cavalos disponíveis, torna-se imperioso que isso aconteça.
E mesmo se, esteticamente, as diferenças são pequenas face à anterior versão da Honda CBR1000RR-R foram, ainda e sempre, pensadas em prol do maior domínio da máquina pelo condutor-candidato-a-piloto. Alterações aerodinâmicas que colocam mais carga na roda dianteira mas que apresentam outras particularidades. Da maior estabilidade à acrescida capacidade de arrefecimento do motor passando pelo conforto (dos pés) do condutor.
Claro que o nível de mudanças a outros níveis, nomeadamente do motor, é ainda mais significativo, reforçando o estatuto de colosso desta moto desportiva. Todavia é o seu equilíbrio dinâmico que permite uma interação imersiva em todas as dimensões da condução sem mascarar os limites de cada um. Ou seja, podemos usufruir de performance em consciência e deste modo progredir até onde a nossa vontade o determinar. Afinal, como fica bem claro no teste completo que pode ler aqui.