Honda CMX1100T Rebel. O vídeo

É uma cruiser e uma custom. Mas também tem aptidões turísticas. A Honda CMX1100T Rebel herda o conhecido motor de dois cilindros paralelos e dá-lhe um novo carácter. O mesmo ADN para um feitiozinho bem diferente da Honda NT1100 ou da CRF1100 Africa Twin.

Honda CMX1100T Rebel
  • Por: Paulo Ribeiro
  • Realização: Alberto Pires
  • Imagens: Julian Clements, Ty Kellet e Rowan Muskin

Pode não ser uma turística de eleição mas o simples T, em Honda CMX1100T Rebel, faz toda a diferença. De fato, a razoável proteção às mãos e braços com a carenagem frontal e o pequeno ecrã ajuda a suportar o vento no tronco e cabeça, oferecem essa inesperada aptidão. Além disso reforça o estilo custom, bem como as malas laterais (tipo ‘bagger’) que encaixam perfeitamente nas linhas da moto. Dessa forma, mesmo com capacidade curta para longas viagens, é garantida outra polivalência mesmo se o banco não aconselha tiradas de mais de 200 km. O melhor mesmo é não testar ao limite a autonomia que, com 13,6 litros de gasolina no depósito, permite ir além dos 250 km entre reabastecimentos

Eletrónica de referência

Além disso, no capítulo eletrónico a Honda CMX1100T Rebel é das mais bem equipadas do segmento, com 4 modos de motor. Rain, Standard, Sport e User (personalizável). Que atuam sobre a forma como a potência é entregue, o efeito de travão motor, o controlo de tração e, se for o caso, no DCT. Em todos os casos a potência máxima é de 87 cavalos às 7000 rpm, enquanto o topo do binário de 98 Nm é atingido às 4650 rpm. Graças entre outras modificações, às diferenças na abertura das válvulas, reforçando o dinamismo em baixas e médias rotações.

Travagem bastante potente e doseável, fácil de colocar em curva e capaz de ser rápida em inclinação, a Honda CMX1100T Rebel retarda o toque dos patins no asfalto, pelo facto de serem pequenos e estarem em posição central. Mais complicado será evitar o desgaste das botas…

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