GP de Penafiel, 1983. Era o que havia!

  • Texto e fotos: Alberto Pires

No início dos anos ’90, na classe mais baixa de 50cc/80cc, o campeonato nacional de velocidade tinha duas divisões, juniores e seniores, algumas das provas contavam para o campeonato e as restantes eram extra-campeonato.

Este tipo de organização fazia todo o sentido, por um lado incentivava a que aparecessem pilotos nas provas locais e simultaneamente não os desanimava com a diferença de ritmo que naturalmente aconteceria.

Os pilotos tinham que cumprir dois anos na classe júnior, e só depois passavam para a categoria sénior, a não ser que ficassem classificados nos cinco primeiros no primeiro ano, e então passavam no ano seguinte para a classe mais competitiva. Por falta de verificação, havia alguns que conseguiam ficar mais que dois anos nos juniores, pela vantagem de assim conseguirem melhores classificações nas provas locais em que participavam. Opções…

O nível desta prova extra-campeonato em Penafiel esteve bastante abaixo do que era normal, com poucos participantes, faltando os melhores pilotos da altura que frequentavam este tipo de provas, nomeadamente José Pereira, Tó-Zé Monteiro, Manuel Duarte e Costa Paulo. Ao meu amigo Luis Cardoso correu tudo mal, como já era habitual, e a recordação que ainda retenho prende-se com as chicanes feitas com sacos de “sarapilheira” plástica. Já não me recordo se havia penalização para quem usasse a escapatória…

Os pilotos seniores “deveriam correr” com placas de número com fundo branco. O Luis Cardoso (nº 14) conseguiu identificar o José Pinto (nº5), José Luis Teixeira ( nº18), José Nóbrega (nº19) e o José Santos, nº 31, com um capacete AGV Ago, na Kreidler vermelha do Team Mavi.

Quanto aos juniores, identificados pelo fundo negro para os números, apenas foi possível reconhecer os dois pilotos do Team Dimitrius, o Pedro Correia (nº56) e o Eduardo Perfeito Costa (nº 57)

E era uma festa !

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