Nem uma semana decorrida desde a ronda inaugural do Mundial de Superbike, disputada no Motorland de Aragão, há algumas conclusões e curiosidades que agora partilhamos convosco.
- Texto e fotos: Fernando Pedrinho
- Fotos: WorldSBK, GRT Yamaha World SBK, BMW Motorrad WorldSBK, Kawasaki WorldSB
O incidente que envolveu Jonathan Rea e Garrett Gerloff foi das coisas mais faladas, primeiro pelo bizarro da situação – pois o texano não tentou uma ultrapassagem, ao contrário do que se poderia supôr – mas também pelo pedido de desculpas e a reação amigável do hexa-campeão, que ficou selado com um sorriso e uma mensagem de elogio de Rea ao norte-americano. ‘Eu sabia que o Scott ia aparecer em algum ponto da corrida, mas esta manobra do Garlett tão cedo na corrida apanhou-me de surpresa’, dizia ‘Johnny’, ‘porque naquela parte da pista a trajectória é muito estreita. A minha moto ficou presa na Yamaha do Garrett, mantive o acelerador e a moto direita e acabou por soltar-se. Entrei na gravilha muito depressa e reentrei na pista, sem qualquer vantagem, e depois foi baixar a cabeça e encetar a recuperação. Fui o ‘melhor dos outros’ devido à escolha de pneus’. Redding dizia-me: ‘como é que ele teve uma moto debaixo dele, não caiu e ainda acabou em segundo’, numa espécie de malabarismo à Marc Marquez. ‘A culpa é totalmente minha e sinto muito pelo sucedido’, lamentava-se o ‘foguetão’ de Houston. ‘Estou frustrado, já conversei com o Johnny e manifestei-lhe que não tive qualquer intenção de o fazer. Nem sequer estava a tentar passá-lo. Mas tocámos os travões ao mesmo tempo e ele travou mais forte do que esperava. Apertei ainda mais a manete direita mas a moto não parava e as minhas opções estavam a diminuir. Larguei os travões para tentar passar pela frente dele sem lhe tocar, mas não foi isso o que aconteceu. Quando ia a deslizar pelo chão percebi que ele tinha continuado de pé e fiquei super grato por isso, pois sabia que tinha perturbado a corrida dele. Foi pena porque sentia que podia lutar pelo pódio’. Esperamos que Kelly, a sua namorada que veio do Texas para o ver correr as duas primeiras provas, não tenha sido a causa desta distração…
Na autêntica roleta que constituiu a escolha de pneus no Domingo para a corrida, Jonathan Rea ainda tentou mudar para ‘slicks’ tentando optar pela escolha de Scott Redding. ‘Quando as mantas térmicas foram retiradas vi que o Scott estava de ‘slicks’ e sabia que talvez fosse a opção correta’, disse o norte-irlandês. ‘Ainda perguntei à minha equipa se havia um par de ‘slicks’ por perto’, mas já era tarde demais. ‘O Pirelli intermédio revelou-se um pneu muito bom’, dizia-me Jonathan Rea no Domingo. ‘Esperava que ele caísse muito de rendimento para o final da corrida, mas isso nunca aconteceu e manteve uma prestação muito constante’. Também na ‘Superpole’ o norte-irlandês optou por intermédios – Scott Redding, aqui, escolheu os de chuva, por oposição aos ‘slick’ de Domingo à tarde – e também aqui ‘nunca senti que o pneu estivesse a acabar, mesmo no final das 10 voltas da corrida. Se tivesse de repetir a corrida e sabendo que os vinte minutos que mediaram entre a volta de apresentação e a partida, provavelmente teríamos enviado um ou dois ‘spotters’ com rádio à volta do circuito para ver como evoluíam as condições da pista e informando-nos na grelha, porque fomos muito conservadores na escolha. Mas também confesso que teria saído para a pista com os nervos em franja se escolhesse os ‘slick’. Comparando a quase ‘chacina’ que foi a corrida de MotoGP em Le Mans, com piso variando de condições a todo o momento, com o verificado em Alcañiz, quase sem incidentes, convidado a dar algum conselho à Michelin sobre o alcançado pela Pirelli com o pneu intermédio, Rea ripostou não querer envolver-se nesse debate. ‘Não quero ver comentários com o meu nome sobre o que penso acerca dos Pirelli ou Michelin!’.
Alex Lowes era mais eloquente sobre a escolha dos intermédios da Pirelli. ‘Se pudéssemos olhar para trás no final e alterar as escolhas para a partida, éramos todos campeões do mundo!’ dizia-me o britânico. ‘O intermédio, com o qual nunca tinha corrido, era a escolha certa porque se começasse a chover um pouco mais poderíamos gerir a situação, passando o mesmo se a pista secasse mais, tal como aconteceu. Se optasse por um pneu de chuva e a pista secasse estaríamos em sarilhos e se alinhasse com ‘slicks’ e começasse a chover, em sarilhos estaria’. A diferença para Scott Redding, que optou pelos ‘slick’, não dava qualquer hipótese porque ‘a diferença em termos de aderência era enorme: ao fim de duas voltas a pista estava completamente seca. Senti-me bem na moto, que estava muito equilibrada e no final ainda mexi nalgumas afinações para tentar ter um pouco mais de ‘grip’ para me chegar ao Johnny’. O arranque da época foi promissor com três pódios em outras tantas corridas. ‘Aqui só tinha conseguido uma vez um pódio com a Yamaha. Sinto que tenho mais controle sobre a moto, o que me permite gerir as situações de outra forma, tanto à chuva como no seco, ou em condições mistas’. Quanto ao duelo com as BMW, e em especial Michael van der Mark, e Toprak, Alex revelou algo interessante. ‘Quanto te bates com alguém na mesma moto é mais difícil perceber onde és melhor ou pior que o teu adversário. Mas com motos diferentes, como hoje, eu conseguia perceber onde era mais forte, onde tinha mais aderência o que tornava mais fácil o embate. A BMW é mais rápida em reta do que esperava, mas a moto parece ser mais agressiva de pilotar. Não sei se eram das condições da pista (molhada e seca) mas via a moto do Michael a ‘fumar’ pneu por todo o lado’. Quanto ao Estoril, ‘não tem nada que ver com Aragon. É uma pista pequena, cheia de caráter e nada fácil’.
Obviamente, Scott era a figura do dia pelas escolhas de pneus. Totalmente erradas para a ‘superpole’ – escolheu pneus de chuva com uma pista a secar – e ‘slicks’ para a corrida da tarde, com uma pista molhada também a secar rapidamente. ‘A escolha da manhã foi 70% da equipa e 30% minha, pelo que no fim da corrida não estava muito contente’, dizia-me o inglês que no início da segunda volta não escondia a sua fúria, esbracejando em cima da Panigale de forma bem evidente, enquanto descia na classificação como um pato numa carreira de tiro. ‘Para a corrida longa, depois do que se tinha passado de manhã, toda a gente estava de acordo de que teria de ser o piloto a tomar a decisão sobre os pneus a utilizar. É mais fácil de dizer do que fazer, se me faço entender. Estava na grelha e fiz as duas voltas de apresentação com os intermédios. A pista estava molhada e achava que a decisão era a correta. Mas na grelha, com toda a tensão e conversas se vai chover mais, ou não, tira pneu, mete pneu, tira suspensão, mete suspensão eu dizia para mim mesmo: f***-se o que é que faço agora? A escolha é o que dita o resultado e tu não sabes as opções dos teus concorrentes. Então lembrei-me que em toda a minha vida corri duas vezes de intermédios e custou-me o resultado: um pódio em MotoGP, em Sachsenring, faltavam duas voltas, e outro em BSB, em Brands Hatch. F***-se! F***-se! F***-se! Vamos com ‘slick’ à frente e atrás. Na volta de lançamento percebi logo que tinha feito a boa escolha. A pista tinha algumas áreas bastante molhadas, como na direita onde o Gerloff quase atirou o Johnny ao chão, e na reta longa reta. Ainda tive uma longa escorregadela de frente na primeira volta que me levou a relembrar para me acalmar. Encontrei o meu ritmo mas estava com as afinações de chuva na moto pois não deu tempo para alterá-las. Estava a pilotar uma moto que não conhecia: afinações de chuva com pneus de seco! Tinha que me manter estável e evitar erros. Quando travava não percebia porque é que a moto não parava e no geral sentia-me muito lento. Foi o melhor resultado num fim de semana de altos e baixos. Mas detesto estas condições porque é o pneu que faz o resultado!’.
Inquirido sobre a pressão que se criou após o ‘desastre’ que foram as duas primeiras corridas, que via Jonathan Rea fugir com 22 pontos de vantagem na frente do mundial, o oficial da Aruba.it Ducati logo ripostou. ‘Claro que havia pressão. Mas o que é querias que eu fizesse? Este não estava a ser o meu fim de semana, mas é muitas vezes quando se tomam as decisões acertadas, quase sem pensar. Que tenho eu a perder? Se fosse de intermédios ia sofrer mais do que eles porque sou mais pesado. Apostei nos ‘slick’ mas se chovesse estava metido num sarilho. Mas foi um jogo de roleta. Meti os ‘ditos cujos’ no depósito e seja o que Deus quiser. Não recuperei os pontos que necessitava mas pelo menos foram alguns, a equipa toda sentiu-se bastante melhor – pois estavam todos chateados uns com os outros e desorientados com o que se havia passado – e pusemos o que sucedeu para trás das costas, pensando de imediato no Estoril’.
A BMW pode gabar-se de ter tido a M1000RR a liderar uma corrida logo na prova de estreia, cortesia do tempo instável e de um inspirado Michael van der Mark. ‘Foi show-off’, ria-se o holandês deste feito. ‘Vi a oportunidade e quis mostrá-lo a toda a gente. O ‘warm up’ foi a primeira vez que guiei esta moto em piso molhado e senti-me bem logo nas primeiras curvas, com muita confiança e divertimento. Foi pena a corrida da ‘superpole’ ter linhas secas, pois esperava uma corrida à chuva. Na grelha meti ‘slicks’, mas antes de arrancarmos começou a chover novamente. Na primeira volta passei muita gente. Para mim foi a escolha acertada, pois recuperei de lá do fundo da classificação acabando em quinto, o que dava segunda fila para a corrida da tarde. Já à tarde fui um mariquinhas e fui ‘uma Maria vai com as outras’. A saída do ‘pit lane’ estava muito molhada, mas na pista vi que se estava a formar uma linha seca. O Scott, esse tomou a decisão correta. A corrida foi cheia de duelos e consegui lutar de igual para igual com o Johnny e o Alex. As motos estavam muito equilibradas. Eu sabia que estava a pedir demasiado dos pneus e que ia ter uma quebra perto do final’. Michael ria-se quando interrogado sobre a capacidade de bater as Kawasaki oficiais na travagem sobre o molhado. ‘Tem piada porque o asfalto seco é o pior para nós. Mudámos a moto completamente de um dia para o outro e acho que no seco também teríamos melhorado. Apenas necessito ter este ‘feeling’ com a pista seca’. Mas poderemos ver a M1000RR guindar-se ao pódio já este ano? ‘Eu acho que o potencial está lá, só o precisamos de extrair deste pacote. Temos muita potência mas não a conseguimos colocar no asfalto. Mas melhorámos imenso no fim de semana, o meu maior problema é parar a moto e inseri-la nas curas rápidas. As Kawasaki são fortes sob todas as condições e hoje demonstraram-no, mas conseguimos lutar com eles. Mostrámos muito potencial em Aragão’.
Sabor amargo doce’ resumia Tom Sykes o fim de semana inaugural do Mundial de SBK. ‘Na corrida da ‘Superpole’ comprometi tudo e afundei-me na classificação e na linha de largada para a corrida 2. Nesta, se fosse um homem de apostas, teria saído de ‘slicks’, mas optei pelos intermédios como quase toda a gente, com o Scott a demonstrar que tinha feio a escolha certa e a desaparecer na frente de todos. Com os intermédios tentei perceber a moto no início e a ganhar velocidade. Acabei por apanhar o grupo da frente, mas perdi as chances de lutar pelo pódio com o tempo despendido a passar o Toprak porque ele estava a sofrer por toda a parte. Mas passá-lo na travagem com pneus intermédios… ufa é difícil. Ele é muito bom nos travões. Foi muito bom podermos lutar com um fabricante tão forte como a Kawasaki. E basta comparares a diferença para o vencedor no ano passado com o deste ano para perceberes o salto que demos este ano e que os resultados alcançados pelo Michael comprovam. Aragão foi um grande desafio para a BMW em 2020, o Estoril foi uma dor de cabeça para mim, pelo que este ano queremos manter esta tendência e virar por completo a má sorte’.
Conhecido por ‘derreter’ pneus mais do que os outros pilotos por via do seu agressivo e único estilo de pilotagem Sykes surpreendeu com uma gestão dos pneus intermédios que lhe permitiu chegar ao fim em condições de poder discutir os lugares cimeiros. Uma corrida de trás para a frente não é o ‘trademark’ do oficial da marca bávara. ‘Obrigado por referires isso. É uma combinação de moto e piloto, mas a minha experiência tenha ajudado um pouco e o Michael se tenha entusiasmado um pouco mais no início da corrida. à medida que o circuito foi secando tomei uma atitude diferente, mas o tempo que perdi para a passar o Toprak e o esforço para recolar com o grupo da frente acabei por esforçar um pouco a borracha do pneu traseiro. Ainda assim, parabéns à Pirelli porque tendo em conta o quão brando é o composto do intermédio, manteve-se muito estável e com tempos por volta no 1’53” que é já um ritmo muito interessante, tudo isto numa pista já muito seca’.
Se em condições mistas a BMW faz jogo com as melhores o que falta para vencer com piso seco? ‘É uma pergunta muito válida, mas a resposta é simples: precisamos de extrair mais prestações da traseira! Eu não consigo tirar todo o rendimento de um pneu novo. Os da frente conseguem ‘abusar’ um ‘slick’ de uma forma que ainda não sou capaz com esta moto. Mas aprendemos muito. Fomos ambos fortes no molhado, com condições de piso misto (seco e molhado) e agora temos de nos focar em tirar o máximo do ‘slick’ traseiro nas primeiras cinco voltas como conseguem os nossos concorrentes’.
Álvaro Bautista esteve perto de repetir o pódio do ano passado, mas saiu do Motorland com uns escassos oito pontos. Sabor a pouco para a velocidade demonstrada, numa altura em que as Honda oficiais foram das mais rápidas na longa reta do circuito Aragonez. Um problema eletrónico que não lhe permitia um bom engrenamento das mudanças deitou-o ao chão na corrida de Sábado, enquanto no Domingo, a escolha dos pneus de chuva para uma pista em rápido processo de secagem cedo acabou com as aspirações do natural de Talavera de la Reina. Na corrida 2, a correr pela primeira vez com os pneus intermédios, Álvaro foi dos mais rápidos em pista mas o reaparecimento dos ‘gremlins’ eletrónicos deitou por terra o tão ansiado pódio. Nem o título alcançado pelo ‘seu’ Atlético de Madrid no campeonato do país vizinho foi o amuleto necessário para o piloto do HRC.
Após a prova inaugural a equipa da MIE Honda anunciou um período sabático para rever o desenvolvimento da CBR1000RR-R Fireblade SP, que este ano viu Yuki Takahashi dar lugar ao argentino Leandro Mercado, que no ano passado andava com a Panigale R da MotoCorsa. Mas tal como sucedia no ano passado, o agora branco e verde modelo da asa dourada, por oposição à decoração negra do ano transato, tende em não sair dos lugares mais baixos da classificação, não fazendo jus ao nome Moriwaki, nem à espetacularidade da ‘box’ da equipa, com os inconfundíveis ecrãs gigantes que forram o seu interior. Não escondendo alguma desilusão por esta decisão, a equipa liderada por Midori Moriwaki vê-se forçada a um programa forçado de testes de desenvolvimento que permitam a Mercado guindar-se um pouco mais acima na tabela da classificação geral.
Na ronda de Aragão completaram-se quatro anos do trágico desaparecimento de Nicky Hayden, o piloto da HRC no Mundial de ‘Superbike’, depois de ser colhido por uma viatura em Itália, enquanto treinava de bicicleta na via pública. O ‘Kentucky Kid’ foi tudo menos esquecido como o demonstra esta homenagem de Michael van der Mark na parte anterior da bossa do seu facto.
Em conversa com Toprak Razgatioglu ficámos a saber que o seu mentor e gestor de carreira, o campeoníssimo da ‘Supersport’, Kenan Sofuoglu, não marcará presença no Estoril já que a cegonha deverá fazer uma visita ali para os lados de Adapazari. Kenan tem tido um papel fulcral no lançamento dos seus sucessores ‘otomanos’, como sucede com o referido Toprak, dadas as suas excelentes relações com Manuel Pucetti. É a equipa italiana que acolheu no seu seio o jovem Can Oncü, vindo da Moto3 para pilotar a ZX-6R Ninja na categoria de Supersport. Na ‘Supersport 300’ as cores da bandeira vermelha com a estrela e o crescente são defendidas pelo seu sobrinho Bahattin, que surge integrado na equipa da Biblion Yamaha Motoxracing. Só ficámos por saber se será menino ou menina…
A ronda espanhola marcou alguns pontos interessantes para os amantes dos números e das estatísticas.
- Scott Redding garantiu para a Ducati a 350ª presença na linha da frente da partida para uma corrida do Mundial de ‘Superbike’.Eugene Laverty somou 200 corridas no Mundial em Aragão na terceira das provas realizadas, número com que chega ao Estoril. O irlandês, que vive em Portugal e tem demonstrado um incrível progresso na língua de Camões, tornou-se no 14º piloto a atingir esta fasquia e deverá passar já no Estoril o britânico James Toseland, campeão mundial em 2004 e 2007. O australiano Troy Corser é o ‘papa-corridas’ com 377 no seu pecúlio.
- Como já vos tínhamos dito e foi motivo de celebração e elogios de todas as partes, Jonathan alcançou e passou a marcas das 100 vitórias (está agora em 101), cimentando largamente a sua vantagem como o piloto mais bem sucedido de sempre do Mundial de ‘SBK’. Na tabela segue-se o já retirado Carl Fogarty, com 40 triunfos.
- O hexa-campeão somou ainda mais um recorde ao tornar-se no primeiro a alcançar as 80 voltas mais rápidas em corrida, cortesia do resultado da prova de sábado e da ‘superpole’ de Domingo. Além disso igualou na pista do nordeste de Espanha o número de pódios que trazia de Portimão: 20.
- Rea subiu ao pódio em todas as corridas disputadas no Motorland pela Kawasaki (desde 2015) o que é um registo impressionante em qualquer circuito do Mundial. Fogarty é o piloto que o sucede com 15
- Chaz Davies, que se passou da equipa oficial da Aruba.it Ducati para a satélite GoEleven, por troca com Michael Ruben Rinaldi, falhou a conquista do seu centésimo pódio, algo que poderá suceder no Estoril, circuito onde encerrou a temporada passada com a vitória. Mas não será fácil!
- Alex Lowes e Toprak Razgatioglu somaram ambos em Aragão o 25º pódio da carreira, com o britânico a passar mesmo essa cifra para 26. Desta forma deixaram para trás Fred Merkel (24), o primeiro campeão mundial de SBK e o turco igualou Álvaro Bautista. Jonathan Rea é, naturalmente, o ‘papa-pódios’ com 185 no total, seguido dos já retirados Troy Corser (130) e Noryuki Haga (116). Tom Sykes, com 112, é o senhor que se segue ainda em atividade.
- O Motorland de Aragão é o circuito espanhol mais visitado do Mundial de ‘Superbike’ com 28 corridas aí disputadas, contra as 22 corridas em Valencia. Aragão foi o quinto circuito inscrito por ‘nuestros hermanos’ no Mundial e 44º em termos absolutos.
- Nas últimas 23 corridas disputadas no Motorland, só ‘deu’ Kawasaki (10) e Ducati (12) como marcas vencedoras, numa série que teve início em 2014.